No verdugo da história
Quanto tempo ainda falta,
Para o homem tomar juízo
E abraçar a prática do bem?
Que o faz repensar através da razão
Do terror que tem causado a violência,
Onde a pressa da vida moderna
Tem tirado a paz do cotidiano.
Não se pode admitir
Que em pleno século vinte e um,
O mercantilismo possa maquinar
A realidade de um sonho comum.
Que nasce de uma vida transitória
Para se perpetuar no convívio enigmático,
De uma espiritualidade que não para de buscar
O equilíbrio da homogeneidade.
Martinho Pereira
www.recantodasletras.com.br
Cutucando as Artes
segunda-feira, 27 de maio de 2013
terça-feira, 21 de maio de 2013
sexta-feira, 26 de abril de 2013
Cutucando as Artes -
Francisco Metri, um dos idealizadores e atual coordenador do evento. |
- Chicão de Bodocongó (como é mais conhecido) Coordenador do projeto Cutucando as Artes - Aluísio Guimarães - Diretor do Teatro Municipal Severino Cabral. |
A professora Almira Araújo embelezará a Galeria Irene Medeiros no Teatro Paulo Pontes com seus banner impresso com belíssimas poesias regionais acompanhada pelo violonista Laerson Saraiva Verissimo.
Poética ao Chorinhos
Autora: Almira Araújo Cruz Soares
Não pretendo escrever
Como músico famoso
Lamartine ou Altamiro
Pixinhinha em Carinhoso
Mas afirmo a quem me escuta
Os meus versos enaltecem
O Chorinho de Duduta.
José Ribeiro, esse músico
Que em Campina fundou
Academia do Choro
Esse ritmo de valor
Teoria musical
O Chorinho de Duduta
Pode ir pro festival.
Ele é mestre, tem discípulos
Waguinho, Breno , Almir
Jefferson, Arthur e Dupan
Também o Pedro e Valdir
São seus filhos musicais
Em matéria de Chorinho
Todos eles geniais.
A Serra da Borborema
Tem história triunfal
A poesia aqui fala
Da família musical
Que o Chorinho enobrce
E o Estado envaidece
Repercução Nacional.
Almira Araújo Cruz Soares
Espelho
Estava como
Sofrida?
Sem nada?
Sentida?
Não sei!
Abrindo a janela,
Me encantei,
Me encantei.
De repente a janela,
Meus olhos ofuscou;
O espelho me encantou!
Quanta paz!
Me fiz poeta
Naquela janela aberta.
Autora: Almira Araújo Cruz Soares.
Saudade pelas estradas
Anda meu coração
Vamos falar ao Brasil
Do nosso Rei do Baião
Fazendo um belo poema
Ao pernambucano irmão.
Campina se fez pequena
Ao grande rei abraçou
Marinês ainda tão moça
O cantor acompanhou
Foi Rainha do Xaxado
Nossa terra tem valor.
A rainha lá no céu
Em parceria com o rei
Canta e encantam aos anjos
Nosso Senhor já os fez
Músicos amantes de harpas
Cítaras e flautas, bem sei.
Aqui na terra os discípulos
Sa família musical
Prosseguem homenageando
Essa dupla sem igual
Que o turista fascina
Nesse país tropical.
Gonzaga! Cantou Gonzaguinha
Luiz! Canta o povão
Santana canta e declama
Parece o Rei do Baião
Na homenagem ao vaqueiro
Com a sanfona e o gibão.
Autores: Almira Araújo Cruz Soares e Adalci Araújo Cruz.
Terra Seca
Autoria: Almira Araújo Cruz Soares
1) Nessa terra, seca, dura
Se pensando tudo dá!
Quem tem um palmo de terra,
E fé em Nosso Senhor,
Se una ao seu irmão
Porque dando-se as mãos
O amor venceu a dor.
2) Nessa terra, seca, dura
Se querendo, tudo dá!
Se tem barro, dá tijolo,
Só basta o homem queimar,
Dar proteção para os tanques
Que Deus colocar por lá
Assim dá, assim dá.
3) Nessa terra, seca, dura
Se pensando tudo dá!
Pode dar palma pru gado
Podemos negociar,
A polpa do umbuzeiro,
Muda de cacto, barreiro
Podemos fazer por lá.
4) Nessa terra, seca, dura
Se pensando tudo dá!
Sei, que não se tem rebanho,
E nem barragem também;
Se nos unirmos teremos
O que todo mundo tem:
Trator, enxada, porteira, cerca de arame, primeira.
5) Nessa terra, seca, dura
Se pensando tudo dá!
Se querendo,
Vai por lá!
Assim vai dá!
Assim vai dá!
Assim vai dá!
Horácio Lima contador de causos, fez o público rir com seus causos engraçados. Declamando também poesias de Augusto dos Anjos.
Tivemos também, o poeta Francisco de Assis que também fez a platéia rir muito com seus cordéis.
O Professor Moisés Alves com seu talento teatral finalizou as apresentações no palco com o poema de Augusto dos Anjos - A Árvore da Serra.
A Árvore da Serra
E esta árvore me serve de empecilho...
É preciso cortá-la, pois, meu filho,
Para que eu tenha uma velhice calma!
— Meu pai, por que sua ira não se acalma?!
Não vê que em tudo existe o mesmo brilho?!
Deus pos almas nos cedros... no junquilho...
Esta árvore, meu pai, possui minh'alma! ...
— Disse — e ajoelhou-se, numa rogativa:
«Não mate a árvore, pai, para que eu viva!»
E quando a árvore, olhando a pátria serra,
Caiu aos golpes do machado bronco,
O moço triste se abraçou com o tronco
E nunca mais se levantou da terra!
Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news03/article.php?storyid=509#ixzz2Rg7OQnSy
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives
E por fim o grupo de capoeira do Mestre Vavá, mostra habilidade, força, dança e canções.
O Sarau chegou para ficar com uma edição mensal na última quinta feira do mês, esperamos todos e todas que gostam de arte e cultura.
Foto geral.
No próximo dia 30 de maio as 18:00 horas no mini Teatro Paulo Pontes "Cutucando as Artes" .
Não perca por nada, vai ser melhor ainda.
Assinar:
Postagens (Atom)